Agora, os coronéis vêm com seu riso insidioso, sua obsequiosidade, fazer acreditar que um canavial argelino pode ser melhor do que as suas ricas fazendas no agreste e vice-versa. Paisagens administrativas onde o Zé Povinho se alterna e se sucede, pilar de cantos perfeitos para a tessitura de teias e, crê, piamente, numa disputa entre duas forças ideológicas que lhe favorecerá o bem estar... Coitado! Simplório, rumina o Zé Povinho, elencando ídolos descartáveis entre artistas de novela e astros do futebol, a distrair os dias de espera do cumprimento das proclamadas promessas de melhor educação, saúde e justiça. Enquanto isso, o canavial fede, as fazendas fedem as impurezas dos propósitos das aves de rapina, iguais as de qualquer outra paisagem do quintal de Tio Sam.
Jeanne Chaves